domingo, fevereiro 15, 2009

Querido Sr. Freud ( a grande questão)

Quatro cervejas. Quatro cervejas e nada mais. Ela tinha mais do que o suficiente para perder a vergonha e enfim, perguntar.
- Você é gay, não é?
- Sim... – Ele respondeu despretensiosamente.
- Então me responde uma coisa?
- Claro.
- Veja bem, é uma pergunta indiscreta...
- Diga – Ele respondeu dando um sorriso, como se já estivesse habituado a perguntas indiscretas.
- Se o seu namorado brochar, o que você faz?
- Hum? – Ele a olhou com uma cara de interrogação.
- Sim, se o seu namorado brochar o que você faz? Você pode não saber, mas essa é uma das situações mais complicadas de uma mulher lidar. Você nunca sabe o que faz. Se for carinhosa, pode ser que o cara ache que você menospreza a potencia dele. Se fingir que nada aconteceu, ele pode se sentir pior. Conversar também costuma aumentar o desconforto. Bom, você e seu namorado são homens, devem saber como lidar com essa situação de uma maneira mais tranquila...
- Ah... – Ele bocejou – Sabe que isso nunca me aconteceu antes?
Então ela se perguntou – quem sabe Freud explicaria – "Porque nessas horas até os gays respondem como homens? ".

Concluiu que os gays não são a tecla "sap" para o desentendimento entre os sexos.

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