A cada sinal fechado é quase sempre a mesma cena. Realidade incômoda. O medo do assalto, a fragilidade dos nossos sentimentos, a impotência de nossos esforços. A indiferença para a diferença. Nos escondemos atrás dos vidros escurecidos então. Cada vez mais escuros. É melhor não ver. A garganta fecha e o próximo gole de saliva vai ser mais difícil de escorregar. Talvez você compre uma bala, para doar em moedas um futuro para essas crianças sem futuro. Que fazem da faixa de pedestres o novo palco da tristeza. Malabaristas da pobreza humana. A que preço? Das balas mais caras e menos doces que compramos...A cada sinal.
Há quantas os olhos agüentam? Deixe o menino brincar... Por favor, deixe o menino brincar. Brincar.Deixe ele ser palhaço.
Há quantas os olhos agüentam? Deixe o menino brincar... Por favor, deixe o menino brincar. Brincar.Deixe ele ser palhaço.
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