Placebo para todas as dores da alma, assim é o mar. Ficar olhando horas a fio o vai e vem de tantas ondas faz repensar a vida, faz acalmar a mente, faz experimentar um pouco de paz. Salgado como a mesma água humana que vem das lágrimas, pensei em todas as coisas ali na frente das ondas. E deixei passar. Desprendi. Deixei levar. Precisava viver. As ondas que vem e vão refletem o movimento absurdo da vida, que as vezes é tão difícil de aceitar. E se encarar humano.
Diante de todas as ondas, daquela imensidão azul, fui pequena como realmente sou. Fui um pedaço de projeto, caminhando por rotas que só eu traço, e desfaço, logo que vem a primeira calmaria. Porque sou inquieta e inconstante diante de toda a dinâmica da vida. Por isso me entrego nos sentidos e sou assim, intensidade.
Mas ali, na frente do mar, sou um projeto pequeno diante do infinito de todo esse azul. Precisava entender o que havia de pequeno em mim. Então deixei ir. Para aceitar, o vazio de tudo aquilo que não tem sentido, mas que ganha beleza e força, assim, na frente do mar.
Diante de todas as ondas, daquela imensidão azul, fui pequena como realmente sou. Fui um pedaço de projeto, caminhando por rotas que só eu traço, e desfaço, logo que vem a primeira calmaria. Porque sou inquieta e inconstante diante de toda a dinâmica da vida. Por isso me entrego nos sentidos e sou assim, intensidade.
Mas ali, na frente do mar, sou um projeto pequeno diante do infinito de todo esse azul. Precisava entender o que havia de pequeno em mim. Então deixei ir. Para aceitar, o vazio de tudo aquilo que não tem sentido, mas que ganha beleza e força, assim, na frente do mar.
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